O Conselho Universitário (Conun) da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) aprovou, por unanimidade, na tarde de quarta-feira (30/10), o estudo da oferta de vagas para os cursos de graduação em 2025. O relatório se baseia no Índice de Desempenho de Cursos (IDC), metodologia adotada pela UEMG em 2019, que considera aspectos quantitativos e qualitativo, com pesos distintos.
Apresentado pelo pró-reitor de Extensão, professor Moacyr Laterza Filho, o parecer apresenta um diagrama histórico, de 2020 a 2024, com as taxas de ocupação das vagas e de cursos, além de trazer dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e do Conselho Estadual de Educação (CEE). O objetivo do estudo é garantir uma ocupação sustentável das vagas e dos cursos de graduação, com sugestões das unidades acadêmicas e o acompanhamento da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd).
No documento, também foram apresentadas as propostas, encaminhadas pelas unidades acadêmicas, para adequação da oferta de cursos de graduação. As propostas foram analisadas pelas equipes técnicas da Reitoria e obtiveram parecer favorável para serem implementadas em 2025. São elas:
- em Passos, oferta do curso de Engenharia Civil somente no turno matutino; oferta do curso de Arquitetura e Urbanismo; e ampliação da habilitação do curso de Letras para Português/Inglês;
- na unidade acadêmica de Poços de Caldas, oferta do curso de Tecnologia em Gestão Pública, com aproveitamento de encargos do atual corpo docente;
- em Ubá, alteração do turno de oferta do curso de Pedagogia para noturno;
- nas unidades Ituiutaba e Divinópolis, ampliação da habilitação do curso de Química para licenciatura e bacharelado;
- na Faculdade de Políticas Públicas e Gestão de Negócios (FaPPGeN), nova oferta anual de turma noturna, para o primeiro semestre de 2025, do curso de Administração; mudança do período de oferta do curso de Tecnologia em Recursos Humanos para o primeiro semestre do ano letivo; e, excepcionalmente, no primeiro semestre de 2025, oferta de turma adicional do curso de Tecnologia em Gestão Pública.
O parecer também chama atenção para o papel histórico da UEMG na formação de professores. Apesar da realidade nacional de redução da demanda, foi reiterado o dever da universidade em garantir a manutenção e o fortalecimento de suas licenciaturas, como estratégia de desenvolvimento dos setores da sociedade, em consonância à missão constitucional da UEMG.
Diversos cursos de licenciatura têm atualizado seus currículos e ampliando seu potencial formativo, com a aplicação dos percursos acadêmicos. Nesse sentido, destaca-se a oferta complementar do bacharelado, a partir de um núcleo comum, ou mesmo propondo a segunda licenciatura, a partir da oferta de conteúdos específicos, de diferentes áreas do conhecimento.